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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(1): 109-113, 20230300. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1509641

ABSTRACT

Pork-cat syndrome is a rare clinical syndrome that can cause lifethreatening reactions. Occuring in patients allergic to cat dander, it involves cross-reactivity between cat and pig serum albumin. Cat allergy usually precedes food allergies, suggesting primary sensitization to cat serum albumin. Since these proteins are thermolabile, the reaction tends to be more severe in undercooked meat. A 27-year-old woman with persistent moderate-to-severe rhinoconjunctivitis since childhood reported 2 immediate mucocutaneous reactions after eating small amounts of pork. Skin prick tests with commercial extracts showed sensitization to pork, and prick-to-prick tests confirmed sensitization to raw pork and raw beef. Specific IgE was positive for pork, and ISAC microarray also showed sensitization to Fel d 2. SDS-PAGE and IgE immunoblotting assays were performed with raw and cooked pork extract and detected in a 60 kDa band. In the immunoblotting-inhibition assays, cat serum albumin completely inhibited IgE binding to pork extract. The patient underwent 2 oral food challenges with well-cooked pork and beef, both causing an anaphylactic reaction. The patient's history and in-vivo and in-vitro tests led to a diagnosis of pork-cat syndrome with clinical cross-reactivity to another mammalian serum albumin. This case should stimulate oral food challenges with other well-cooked mammalian meats in patients with this syndrome to establish a tolerance threshold and avoid possible unexpected anaphylactic reactions.


A síndrome gato-porco é rara e ocorre em doentes alérgicos ao pêlo de gato, envolvendo reatividade cruzada entre as albuminas séricas (AS) de gato e de porco. Normalmente, a doença respiratória a pêlo de gato precede a alergia alimentar, sugerindo uma sensibilização primária à albumina sérica de gato. Uma vez que estas proteínas são termolábeis, as reações tendem a ser mais graves com carnes menos cozidas. Mulher de 27 anos com rinoconjuntivite persistente moderada a grave desde a infância que refere duas reações imediatas mucocutâneas após ingestão de pequenas quantidades de carne de porco. Os testes cutâneos por picada com extratos comerciais mostraram sensibilização à carne de porco e os testes prick-to-prick confirmaram sensibilização à carne de porco e de vaca cruas. A IgE específica (sIgE) foi positiva para carne de porco, e o ensaio ISAC mostrou sensibilização a Fel d 2. Foram realizados ensaios de immunoblotting SDS-PAGE IgE com extratos de carne de porco crua e cozidas que detectaram uma banda de 60 kDA. Nos ensaios de inibição por immunoblotting a albumina sérica de gato produziu uma inibição total da ligação da IgE ao extrato de carne de porco. A doente realizou duas provas de provocação oral com carne de porco e de vaca cozidas, ambas positivas com desenvolvimento de reação anafilática. A história clínica, os testes in-vivo e in-vitro levaram ao diagnóstico de síndrome gato-porco com reatividade cruzada clínica a outras albuminas séricas de mamíferos. A síndrome gato-porco é rara e pode causar reações fatais. Este caso frisa a importância da realização de provas de provocação oral com outras carnes de mamíferos bem cozidas em doentes com esta síndrome, de forma a estabelecer um limiar de tolerância e evitar possíveis reações anafiláticas inesperadas.


Subject(s)
Humans , Female , Adult
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(2): 247-252, abr.jun.2018. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1380844

ABSTRACT

Objective: The mite Cheyletus malaccensis is cited in the literature as a predator of other mite species. Little is known about its protein composition, and few studies have evaluated its ability to trigger atopic respiratory allergic reactions. The present study aims to investigate the protein profile fingerprint present in Cheyletus malaccensis extract and to evaluate its immunologic reactivity in the presence of specific immunoglobulins (IgE) from the serum of individuals diagnosed with allergy to the mites Dermatophagoides farinae, Dermatophagoides pteronyssinus and Blomia tropicalis. These three species carry proteins responsible for the most cases of atopic respiratory allergies, hence the interest in comparing them to Cheyletus malaccensis. Methods: Samples of aspirated dust containing Cheyletus malaccensis were collected from households in the city of Rio de Janeiro, Brazil. From the collected mass of this mite, extracts were prepared for analysis. Proteins present in the extracts were identified by electrophoresis under denaturing conditions. Results: Proteins with a molecular mass of 24 kDa, 26 kDa, 12 kDa, 45 kDa and 70 kDa were visualized. The immunoblotting assay showed positive cross-reactivity for proteins of molecular mass ranging from 20 kDa to 45 kDa. These results indicate that specific links were established between IgE present in the serum of individuals allergic to the comparator mite and proteins from Cheyletus malaccensis. Conclusions: These findings are relevant for their potential clinical and immunotherapeutic applications, as well as information base for further studies.


Objetivo: O ácaro Cheyletus malaccensis é referido na literatura como um predador de outras espécies de ácaro. Pouco se sabe sobre sua composição proteica, e poucos estudos avaliaram sua habilidade de desencadear reações alérgicas respiratórias atópicas. O objetivo do presente estudo é investigar a impressão digital do perfil proteico presente em um extrato de Cheyletus malaccensis e avaliar sua reatividade imunológica na presença de imunoglobulinas (IgE) específicas do soro de indivíduos diagnosticados com alergia aos ácaros Dermatophagoides farinae, Dermatophagoides pteronyssinus e Blomia tropicalis. Essas três espécies carregam proteínas responsáveis pela maioria dos casos de alergias respiratórias atópicas, o que justifica o interesse em compará-las ao Cheyletus malaccensis. Métodos: Amostras de poeira aspirada contendo Cheyletus malaccensis foram coletadas de domicílios na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. A partir da massa coletada desse ácaro, extratos foram preparados para análise. As proteínas presentes nos extratos foram identificadas por eletroforese sob condições desnaturantes. Resultados: Proteínas com massa molecular de 24 kDa, 26 kDa, 12 kDa, 45 kDa e 70 kDa foram visualizadas. O ensaio imunoenzimático mostrou reatividade cruzada positiva para proteínas de massa molecular variando de 20 kDa a 45 kDa. Esses resultados indicam que ligações específicas foram estabelecidas entre a IgE presente no soro de indivíduos alérgicos ao ácaro usado como comparador e proteínas de Cheyletus malaccensis. Conclusões: Os achados são relevantes por seu potencial clínico e aplicações imunoterapêuticas, bem como sua base de informações para futuros estudos.


Subject(s)
Humans , Proteins , Dermatophagoides farinae , Dermatophagoides pteronyssinus , Hypersensitivity , Immunoglobulin E , Skin Test End-Point Titration , Electrophoresis , Methods , Mites
3.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 46(2): 171-182, jun. 2012. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-657440

ABSTRACT

En el presente trabajo se examinó la interacción de las amanitinas de Amanita phalloides (Basidiomycetes) con los venenos de las serpientes Bothrops neuwiedi diporus ("yarará pequeña"), B. alternatus ("yarará grande"), Crotalus durissus terrificus ("serpiente de cascabel") y de la abeja mielera Apis mellifera. Se aplicaron las técnicas de Ouchterlony, inmunotransferencia, electroforesis rocket y electroforesis en gel de poliacrilamida a los anti-venenos y anti-toxinas obtenidos por inmunización en caballos y/o en conejos. Los anti­sueros de serpientes y las amanitinas reaccionaron en forma cruzada, así como el veneno de abeja y las amanitinas. Cuando los venenos de Bothrops neuwiedii diporus y Crotalus durissus terrificus se preincubaron con las amanitinas y se analizaron por electroforesis en gel de poliacrilamida-dodecilsulfato de sodio (dodecylsulfate-polyacrylamide gel electrophoresis: SDS-PAGE), algunas bandas de proteínas desaparecieron y otras se redujeron notablemente. Estos resultados revelan por primera vez la interacción y la degradación de las proteínas de los venenos de serpientes por las amanitinas. Por otra parte, la modificación del tiempo de coagulación de la sangre humana, debida a los venenos, se corrigió con los ciclopéptidos de Amanita. Estos resultados también se informan por primera vez en este trabajo. La presencia de polipéptidos tóxicos en los venenos de serpientes y abejas, así como en A. phalloides y la reactividad cruzada demostradas en este trabajo, sugieren la existencia de epítopos comunes a todos ellos. Teniendo en cuenta estas reacciones, el uso de anti-venenos heterólogos parece ser de utilidad en el tratamiento del envenenamiento.


In the present work, the interaction of the amanitins of Amanita phalloides (Basidiomycetes) with the venoms of Bothrops neuwiedi diporus ("small yarará snake"), B. alternatus ("big yarará"), Crotalus durissus terrificus ("rattlesnake"), and honey bee Apis mellifera was examined. Ouchterlony, immunotransfer, rocket-electrophoresis, and polyacrylamide gel electrophoresis techniques were applied to anti-venoms and anti-toxins obtained by immunization in horses and/or in rabbits. Snake antisera and amanitins cross-reacted as well as bee venom and amanitins. When venoms of Bothrops neuwiedii diporus and Crotalus durissus terrificus were preincubated with amanitins and analysed by sodium dodecylsulfate-polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE), some protein bands disappeared and others were significantly reduced. These results reveal for the first time the interaction and degradation of proteins in snake venoms by amanitins. Moreover, the modification of the human blood clotting time due to snake venoms was corrected by the Amanita cyclopeptides. These results are also reported for the first time in this work. The occurrence of toxic polypeptides in the snake and bee venoms as well as in A. phalloides, and the cross-reactivity demostrated herein, suggest the occurrence of epitopes common to all of them. Taking into account these reactions,the use of heterologous anti-venoms seems to be of value in envenomation treatment.


No presente trabalho foi examinada a interação das amanitinas de Amanita phalloides (Basidiomy­cetes) com os venenos das serpentes Bothrops neuwiedi diporus ("jararaca-cruzeira"), B. alternatus ("urutu"), Crotalus durissus terrificus ("serpente cascavel") e da abelha-europeia Apis mellifera. Foram aplicadas as técnicas de Ouchterlony, imunotransferência, eletroforese rocket e eletroforese em gel de poliacrilamida aos anti-venenos e anti-toxinas obtidos por imunização em cavalos e/ou em coelhos. Os anti-soros de serpentes e as amanitinas reagiram em forma cruzada, bem como o veneno de abelha e as amanitinas. Quando os venenos de Bothrops neuwiedii diporus e Crotalus durissus terrificus foram incubados previamente com as amanitinas e foram analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida-dodecilsulfato de sódio (dodecylsulfate-polyacrylamide gel electrophoresis: SDS-PAGE), algumas faixas de proteínas desapareceram e outras se reduziram notavelmente. Estes resultados revelam por primeira vez a interação e a degradação das proteínas dos venenos de serpentes pelas amanitinas. Por outra parte, a modificação do tempo de coagulação do sangue humano, devido aos venenos, se corrigiu com os ciclopeptídeos de Amanita. Estes resultados também se informam por primeira vez neste trabalho. A presença de polipeptídeos tóxicos nos venenos de serpentes e abelhas, bem como em A. phalloides e a reatividade cruzada demonstradas neste trabalho, sugerem a existência de epítopos comuns a todos eles. Levando em consideração estas reações, o uso de anti-venenos heterólogos parece ser de utilidade no tratamento do envenenamento.


Subject(s)
Animals , Agaricus phalloides/toxicity , Amanitins/toxicity , Bee Venoms , Snake Venoms/toxicity , Antivenins , Bees , Argentina , Bothrops , Crotalid Venoms , Crotalus cascavella
4.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 33(1): 14-22, jan.-fev. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-563500

ABSTRACT

Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar alterações na resposta clínica e imunológica ao camarão após a imunoterapia com Dermatophagoides pteronyssinus. Métodos: Selecionou-se 35 indivíduos alérgicos a Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), os quais foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata. A detecção de IgE específica in vitro foi feita para o ácaro, camarão, e para tropomiosina de camarão. Em todos, avaliou-se reatividade clínica ao camarão através de provocação oral. Dez pacientes foram alocados para o grupo controle, e 25 foram submetidos à imunoterapia alérgeno específica para o ácaro. Os testes cutâneos e a dosagem de IgE sérica específica foram repetidas após a indução da imunoterapia, e após 1 ano do início. A reatividade clínica ao camarão foi reavaliada no final do estudo pela provocação oral. Resultados: No grupo dos pacientes que foram submetidos à imunoterapia, observamos diminuição na reatividade nos testes cutâneos e dosagem de IgE específica para Der p e camarão. Dos 10 pacientes com testes cutâneos positivos para camarão, 4 foram negativos na dosagem após um ano de imunoterapia (p= 0,04). Quanto à dosagem sérica de IgE para camarão, dos 9 positivos no início, 6 ficaram negativos (p= 0,014). Nenhum paciente submetido a imunoterapia desenvolveu nova sensibilização para camarão. Não houve alteração na reatividade clínica ao camarão após imunoterapia. Conclusão: A imunoterapia para Dermatophagoides pteronyssinus foi acompanhada de diminuição da reatividade imunológica para camarão e clinicamente não houve alteração da sensibilidade a camarão.


Objective: The objective of this study was to determine changes in clinical and immunological response to shrimp after immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus. Methods: We studied 35 allergic subjects to Dermatophagoides pteronyssinus (Der p) submitted to skin tests. The detection of serum specific IgE was performed to mite, shrimp, and tropomyosin from shrimp. In all patients, the clinical reactivity to shrimp was assessed through oral challenge. Ten patients were allocated to the control group, and 25 were submitted to immunotherapy for mite. Skin tests and determination of serum specific IgE were repeated after the induction of limmnunotherapy (3-4 months) and 1 year after of beginning of the treatment. The clinical reactivity to shrimp was assessed again at the end of the study by oral challenge. Results: In the group of patients who were undergoing immunotherapy, we observed decreased reactivity in the skin tests and specific IgE levels to Der p and shrimp. Among the 10 patients with positive skin tests to shrimp, 4 were negative when assessed after one year of immunotherapy (p = 0.04). About serum specific IgE to shrimp, from the 9 positive reactors in the beginning of treatment, 6 became negative (p= 0.014). There was no change in clinical reactivity to shrimp after immunotherapy. Conclusion: The immunotherapy for Dermatophagoides shrimp. pteronyinus was accompanied by decreased immune reactivity to shrimp and c1inically there was no change in sensitivity to shrimp.


Subject(s)
Humans , Asthma , Food Hypersensitivity , Immunoglobulin E , Immunotherapy , Mites , Pyroglyphidae , Rhinitis , Shellfish , Tropomyosin , Dust , Methods , Patients , Skin Tests , Methods
5.
Ciênc. rural ; 39(5): 1459-1464, ago. 2009. ilus, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-521194

ABSTRACT

Horse Strangles appears frequently in animals vaccinated with commercial bacterins in Rio Grande do Sul, Brazil. Aiming to know the antigenic relationships of strains recovered from sick animals among them and with two vaccines profusely used in the state, bilateral cross reactivity indices (CRI) were estimated. In addition, the immunogenicity of vaccines prepared with field isolates and commercial vaccines was tested in mice. Antibody titers were measured by ELISA and expressed as seroconversions. Thirteen strains of Streptococcus equi subsp. equi, nine classified biochemically as typical and other four as atypical strains, were recovered from 35 sick horses belonging to 10 herds of Rio Grande do Sul, Brazil. The strains recovered from sick horses showed very close CRI, suggesting antigenic homogeneity among them, but not with the vaccinal strains. A vaccine produced with an atypical strain induced the highest seroconversion, 9.4, while two produced with typical strains were poorly-immunogenic. The commercial vaccines were less immunogenic than five and four vaccines produced with field strains, inducing seroconversions of 2.6 and 3.8, respectively.


A Adenite Eqüina é freqüente em animais vacinados com bacterinas comerciais no Rio Grande do Sul. Com o objetivo de determinar as relações antigênicas entre cepas isoladas de casos clínicos e duas vacinas amplamente utilizadas no Estado, foram determinados os índices de reatividade cruzada bilateral (IRC) entre elas. Também foi determinada a imunogenicidade em camundongos de vacinas preparadas com cepas de campo e de vacinas comerciais. Os títulos de anticorpos foram determinados por ELISA e expressos como soroconversão. Foram isoladas 13 cepas de Streptococcus equi subsp. equi de 35 casos clínicos de Adenite Eqüina em 10 diferentes rebanhos do Rio Grande do Sul, Brasil, das quais nove foram classificadas bioquimicamente como típicas e outras quatro como atípicas. As cepas de campo apresentaram elevada reatividade cruzada, sugerindo homogeneidade antigênica entre elas, mas não com as cepas vacinais. Uma vacina produzida com cepa atípica induziu soroconversão de 9.4, enquanto duas vacinas produzidas com cepas típicas foram pouco imunogênicas. As vacinas comerciais induziram soroconversões de 2.6 e 3.8, menores que quatro e cinco vacinas produzidas com cepas de campo, respectivamente.


Subject(s)
Animals , Horse Diseases/prevention & control , Lymphadenitis/prevention & control , Lymphadenitis/veterinary , Streptococcus equi/isolation & purification , Horses
6.
São Paulo; s.n; 2009. xxxii,141 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-554420

ABSTRACT

Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar alterações na resposta clínica e imunológica ao camarão após a imunoterapia com Dermatophagoides pteronyssinus. Métodos: Selecionou-se 35 indivíduos alérgicos a Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), os quais foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata para ácaros, baratas, camarão, tropomiosina recombinante, além de cão, gato e fungos. A detecção de IgE espcífica in vitro foi feita para o ácaro, camarão, barata americana e para suas tropomiosinas. Em todos, avaliou-se reatividade clínica ao camarão através de provocação oral. Dez pacientes foram alocados para o grupo controle, e 25 foram submetidos à imunoterapia alérgeno específica para o ácaro. Os testes cutâneos e a dosagem de IgE sérica específica foram repetidas após a indução da imunoterapia, e após 1 ano do início. A reatividade clínica ao camarão foi reavaliada no final do estudo pela provocação oral. Resultados: No grupo dos pacientes que foram submetidos à imunoterapia, observamos diminuição na reatividade nos testes cutâneos e dosagem de IgE específica para Der p, camarão e tropomiosina recombinante. Dos 10 pacientes com testes cutâneos positivos para camarão, 4 foram negativos na dosagem após um ano de imunoterapia (p= 0,04). Quanto à dosagem sérica de IgE para camarão, dos 9 positivos no início, 6 ficaram negativos (p= 0,014). Nenhum paciente submetido a imunoterapia desenvolveu nova sensibilização para camarão. Não houve alteração na reatividade clínica ao camarão após imunoterapia. Conclusão: A imunoterapia para Dermatophagoides pteronyssinus foi acompanhada de diminuição da reatividade imunológica para camarão e clinicamente não houve alteração da sensibilidade a camarão.


Objective: The objective of this study was to determine changes in clinical and immunological response to shrimp after immunotherapy with Dermatophagoides pteronyssinus. Methods: We studied 35 allergic subjects to Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), submitted to skin tests to mites, cockroach, shrimp, recombinant tropomyosin, and dog, cat and fungi. The detection of serum specific IgE was performed to mite, shrimp, and tropomyosin from American cockroach. In all patients, the clinical reactivity to shrimp was assessed through oral challenge. Ten patients were allocated to the control group, and 25 were submitted to immunotherapy for mite. Skin tests and determination of serum specific IgE were repeated after the induction of immunotherapy (3-4 months) and 1 year after of beginning of the treatment. The clinical reactivity to shrimp was assessed again at the end of the study by oral challenge. Results: In the group of patients who were undergoing immunotherapy, we observed decreased reactivity in the skin tests and specific IgE levels to Der p, shrimp and recombinant tropomyosin. Among the 10 patients with positive skin tests to shrimp, 4 were negative when assessed after one year of immunotherapy (p = 0.04). About serum specific IgE to shrimp, from the 9 positive reactors in the beginning of treatment, 6 became negative (p= 0.014). There was no change in clinical reactivity to shrimp after immunotherapy. Conclusion: The immunotherapy for Dermatophagoides pteronyssinus was accompanied by decreased immune reactivity to shrimp and clinically there was no change in sensitivity to shrimp.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Dermatophagoides pteronyssinus , Dermatophagoides pteronyssinus/immunology , Food Hypersensitivity , Immunotherapy , Tropomyosin
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